Ministério da Saúde quer eliminar a doença enquanto problema de saúde pública até 2015.
Treponema pallidum: conhecida como bactéria espiroqueta, por causa de seu formato espiralado, é a causadora da sífilis
(Thinkstock)
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A quantidade de casos de sífilis congênita diagnosticados aumentou em
34% no Brasil, de 2010 para 2011. É o que mostra o Boletim
Epidemiológico, publicado pelo Ministério da Saúde devido ao Dia
Nacional do Combate à Sífilis, que ocorre no terceiro sábado de outubro.
Em 2011, foram diagnosticados 9.374 casos de sífilis congênita, com
taxa de incidência de 3,3 casos para cada 1.000 nascidos vivos.
A sífilis congênita é transmitida da mãe para o feto, por meio da
placenta. Para evitar que isso ocorra, a gestante deve receber
tratamento até um mês antes do parto. Mais da metade das crianças que
nascem infectadas não apresenta sintomas.
Tratamento - De acordo com Jarbas Barbosa, secretário
de Vigilância em Saúde, um dos motivos que dificulta a interrupção da
cadeia de transmissão da doença é o fato de os homens oferecerem mais
resistência em cuidar da saúde. Segundo dados do Estudo Sentinela
Parturiente 2012, do Ministério da Saúde, apenas 11,5% das mulheres que
foram identificadas com sífilis durante o pré-natal em 2011 tiveram seus
parceiros tratados.
O Ministério da Saúde tem como meta eliminar a sífilis como problema de
saúde até 2015. Para isso, a Rede Cegonha oferece testes rápidos de
sífilis no pré-natal. Esses testes permitem que as gestantes conheçam o
resultado em trinta minutos, durante a consulta, podendo iniciar o
tratamento se necessário. O número desses exames rápidos distribuídos
até setembro de 2012 foi sete vezes maior do que todo o ano de 2011 – de
31.500 para 237.000 unidades. Fonte: Veja
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