quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Diagnóstico de sífilis congênita aumenta 34% em um ano

Ministério da Saúde quer eliminar a doença enquanto problema de saúde pública até 2015.

Treponema pallidum: conhecida como bactéria espiroqueta, por causa de seu formato espiralado, é a causadora da sífilis (Thinkstock)
A quantidade de casos de sífilis congênita diagnosticados aumentou em 34% no Brasil, de 2010 para 2011. É o que mostra o Boletim Epidemiológico, publicado pelo Ministério da Saúde devido ao Dia Nacional do Combate à Sífilis, que ocorre no terceiro sábado de outubro. Em 2011, foram diagnosticados 9.374 casos de sífilis congênita, com taxa de incidência de 3,3 casos para cada 1.000 nascidos vivos.
A sífilis congênita é transmitida da mãe para o feto, por meio da placenta. Para evitar que isso ocorra, a gestante deve receber tratamento até um mês antes do parto. Mais da metade das crianças que nascem infectadas não apresenta sintomas.
Tratamento - De acordo com Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde, um dos motivos que dificulta a interrupção da cadeia de transmissão da doença é o fato de os homens oferecerem mais resistência em cuidar da saúde. Segundo dados do Estudo Sentinela Parturiente 2012, do Ministério da Saúde, apenas 11,5% das mulheres que foram identificadas com sífilis durante o pré-natal em 2011 tiveram seus parceiros tratados.
O Ministério da Saúde tem como meta eliminar a sífilis como problema de saúde até 2015. Para isso, a Rede Cegonha oferece testes rápidos de sífilis no pré-natal. Esses testes permitem que as gestantes conheçam o resultado em trinta minutos, durante a consulta, podendo iniciar o tratamento se necessário. O número desses exames rápidos distribuídos até setembro de 2012 foi sete vezes maior do que todo o ano de 2011 – de 31.500 para 237.000 unidades. Fonte: Veja

 

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