segunda-feira, 23 de abril de 2012

Córrego Mollon: Cor escura e mau cheiro geram reclamação no São Joaquim

A cor escura e o mau cheiro do Córrego Mollon geraram reclamação de moradores nesta semana. A população cobra melhorias para o problema que persiste há vários anos. O munícipe Adelson Souza Aragão chamou a atenção para a cor da água. Ele disse a água parece estar "podre" de tantos resíduos. Outro morador questionou se algum peixe sobrevive no córrego.
A moradora Fátima Tavares falou que a situação incomoda e gera constrangimentos, pois, quando recebem uma visita ficam envergonhados. "É chato tem gente que vem passear em casa e esse cheiro horrível." Acrescentou ainda que a casa aberta é uma coisa, mas, quando fecha fica um cheiro de esgoto na sala. Os moradores dizem que aos finais de semana a situação piora, pois, notam um lodo no córrego com odor mais forte.
A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) informou, por meio da assessoria de imprensa, que a Agência Ambiental de Americana, que atende a região, averiguou e constatou que há lançamento de efluentes líquidos provenientes de várias indústrias têxteis que descartam seus efluentes no Córrego Giovanetti, afluente do Córrego Mollon. No momento a cor do efluente ainda encontra-se em fase de melhorias visando atender a legislação vigente. Cabe salientar, que o assunto vem sendo tratado no âmbito do Ministério Público - Comarca de Santa Bárbara d´Oeste.
O diretor-superintendente do DAE, Celso Cresta, informou que a responsabilidade em relação ao Córrego Mollon cabe a Cetesb e que o assunto está sendo tratado no âmbito do Ministério Público de Santa Bárbara d´Oeste. Também salientou que o DAE publicou no último dia 10 de abril de 2012 o Decreto nº 6067 de 09 de abril de 2012, que dispõe sobre o procedimento para recebimento e monitoramento de efluentes industriais tratados no Município. Com a medida, a autarquia pretende amenizar o problema.
De acordo com o superintendente do DAE, Celso Cresta, as indústrias que lançam os efluentes adotam tratamento, porém o produto gera o odor e a coloração, especialmente porque o córrego tem uma vazão pequena. As empresas estão se adequando a regulação municipal. Ainda existe um projeto para que as indústrias lancem o resíduo na rede de coleta do município. Fonte: Diário de Santa Bárbara

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