Fonte: Todo Dia
Funcionários querem reajuste de 12,8%, mas Febraban, que representa empresas,
oferece 8% de aumento
O Sindicato dos Bancários de Campinas e Região anunciou ontem que a categoria irá paralisar os serviços a partir de hoje. Na RMC (Região Metropolitana de Campinas), confirmaram que vão aderir à greve, segundo o sindicato, bancários de Americana, Campinas, Jaguariúna, Indaiatuba e Pedreira. Nas demais cidades, ainda não havia confirmação ontem à noite.
Em negociação com a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) desde a semana passada, os bancários exigem reajuste de 12,8% (7,5% de inflação e 5,3% de aumento real), porém receberam uma contraproposta de 8%, que não agradou ao sindicato.
“O novo índice, a exemplo do proposto no dia 20, não atende os anseios da categoria. Não propuseram nada que avance na PLR (Participação de Lucros e Resultados), na valorização do piso e na garantia de emprego, entre outros pontos”, avaliou o presidente do sindicato, Jeferson Boava.
Em assembleia realizada às 19h de ontem, os trabalhadores das agências bancárias definiram os últimos detalhes da paralisação. Serviços efetuados nos caixas dos bancos estarão suspensos. Apenas operações realizadas nos caixas eletrônicos estarão disponíveis no período da greve.
Em um comunicado emitido no site da Febraban, a entidade afirma que a proposta feita é justa e que o piso salarial dos trabalhadores subiria para R$ 1.845,77 para jornada de seis horas. O auxílio refeição iria para R$ 19,60 ao dia; a cesta alimentação passaria para R$ 336 por mês, além da 13ª cesta no mesmo valor e auxílio-creche mensal de R$ 282,24 por filho de até 6 anos
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