terça-feira, 12 de novembro de 2013

Mudanças nas regras para doação de sangue


O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira duas mudanças nas regras para doação de sangue no país. Ampliou de 67 para 69 anos a idade máxima do doador, o que, segundo o ministério, vai aumentar em 2 milhões o número de pessoas que podem doar sangue. O ministério também tornou obrigatória a realização do teste de ácido nucleico, o NAT, em todas as bolsas de sangue do país para a detecção da hepatite C e do vírus HIV.
Atualmente, são coletadas no Brasil 3,6 milhões de bolsas por ano, o equivalente a 1,8% da população do país. Segundo o Ministério da Saúde, o número está dentro dos parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS), mas o objetivo é elevar o índice para 3%, o correspondente a 6 milhões de bolsas. Em 2012, o ministério já havia reduzido a idade mínima para doação de 18 para 16 anos, desde que com autorização do responsável. Isso aumentou em 6,7 milhões o número potencial de doadores.

Teste NAT.

O NAT já é realizado nos hemocentros públicos e, com a medida, se torna obrigatório também nos privados. Os hemocentros do país terão 90 dias para se adequar às novas regras. Hoje, 75% da coleta de sangue no Brasil é feita na rede pública e 25% na rede privada. O teste ficará disponível de forma gratuita para os laboratórios privados. Parte deles já vinha importando o exame para aplicá-lo no Brasil.
Por ser um exame mais preciso que o Elisa para a identificação das doenças, vai permitir a diminuição da chamada "janela imunológica" do HIV de 22 para dez dias, e da hepatite C de 35 para 12 dias. Ou seja, depois que a pessoa é infectada, o NAT consegue detectar as doenças em dez e 12 dias respectivamente.

Com informações do O Globo


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