O
estado de São Paulo registrou 11 mortes, neste ano, decorrentes de
infecção pelo vírus da gripe influenza A (H1N1) – gripe suína. Os
números, segundo a Secretaria da Saúde ainda estão dentro do previsto e
bem abaixo dos notificados há três anos, quando ocorreu a pandemia e
foram registradas 600 mortes. “A conclusão é que não está havendo
aumento no número de casos, e as mortes ocorridas estão dentro do
previsto”, disse o médico do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, da
Secretaria da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn. De acordo com o
Ministério da Saúde, este ano foram notificados em todo o país 449
casos, com 51 mortes. Em 2011, ocorreram 27 e em 2010, 113 mortes. A
Secretaria da Saúde de São Paulo não forneceu dados sobre mortes
decorrentes de infecções provocadas pelo vírus da gripe influenza A
(H1N1) em 2010 e 2011.
Este
ano, a secretaria registrou 53 casos graves da doença em todo o estado.
No entanto, o médico ressalta que o número de infectados com o vírus
Influenza H1N1 pode ser maior. “Quantas pessoas com os sintomas da gripe
realmente procuram um médico? A gente tem muitos casos de pessoas que
tiveram H1N1 e não procuraram o médico. Portanto não fizeram
diagnóstico”. Para prevenção, o ministério orienta ações de higiene
pessoal, como lavar as mãos várias vezes ao dia, evitar tocar a face com
as mãos e proteger a tosse e o espirro com lenço descartável. Em caso
de síndrome gripal (surgimento simultâneo de febre, tosse ou dor na
garganta, e ainda dor de cabeça ou dor nos músculos ou dor nas
articulações), deve-se procurar um serviço de saúde o mais rápido
possível. Fonte: Novo Momento
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