Fonte: Todo Dia
Legislativo de Sumaré comprou 13 móveis por R$ 76,8 mil; presidente acha caro, mas queria qualidade.
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Cadeira atualmente usada em gabinete de vereador em Sumaré |
A Câmara de Sumaré vai pagar R$ 76.898,90 por 13 poltronas giratórias para os gabinetes dos vereadores. Cada móvel vai custar cerca de R$ 5,9 mil, quase 11 salários mínimos. Em uma pesquisa na Internet, uma poltrona giratória para escritório pode ser encontrada por preços a partir de R$ 300. O próprio presidente da Casa, Benedito Lustosa, o Dito Lustosa (PCdoB), admite que os móveis são caros. A aquisição foi divulgada na semana passada no Diário Oficial do Estado de São Paulo. A empresa que venceu a licitação foi a Campflex, de Campinas. O pagamento será feito em 13 parcelas. Os móveis deverão chegar à Câmara até o final deste ano.
Apesar de achar o preço alto, Lustosa diz que a compra é necessária. “Foi o preço mais barato que achamos. Estamos visando também uma qualidade melhor dos móveis, pois não adianta nada comprar um objeto que irá quebrar no próximo ano por ter uma qualidade pior. Estas cadeiras têm garantia de dez anos”, afirmou.
O presidente disse que a Câmara convidou empresas que oferecessem um alto nível de qualidade - a licitação foi feita na modalidade carta-convite. O vereador disse que chegou a encontrar poltronas por R$ 7,5 mil e até por R$ 9 mil.
“Como o valor era alto, decidi acompanhar essa escolha. Mas se quisermos algo que tenha durabilidade, temos de pagar um preço maior”, disse.
A quantidade de cadeiras foi calculada somente pelo número atual de vereadores. Porém, a partir de 2013, serão 21 parlamentares na cidade. “Para o próximo mandato faremos novos editais para construir os gabinetes novos”, afirmou o presidente.
REVOLTA
A decisão da Câmara não agradou alguns moradores da cidade, que acreditam que a compra das cadeiras é um gasto desnecessário.
Daniela Ongaro, gerente comercial de um restaurante, diz que o valor é muito alto. “Comprar cadeiras por esse preço, se existerem mesmo, é um absurdo. Deveriam fazer mas pelo povo e não para eles mesmos”, comentou.
COMPRA CANCELADA
A Câmara de Hortolândia fez licitação, no começo deste ano, para comprar móveis que totalizariam R$ 2,3 milhões, como cadeiras, sofás, mesas e armários, mas desistiu da compra depois que o TodoDia noticiou o caso e o MPE (Ministério Público Estadual) pediu informações sobre a aquisição. A poltrona mais cara custava R$ 3.650.
Apesar de achar o preço alto, Lustosa diz que a compra é necessária. “Foi o preço mais barato que achamos. Estamos visando também uma qualidade melhor dos móveis, pois não adianta nada comprar um objeto que irá quebrar no próximo ano por ter uma qualidade pior. Estas cadeiras têm garantia de dez anos”, afirmou.
O presidente disse que a Câmara convidou empresas que oferecessem um alto nível de qualidade - a licitação foi feita na modalidade carta-convite. O vereador disse que chegou a encontrar poltronas por R$ 7,5 mil e até por R$ 9 mil.
“Como o valor era alto, decidi acompanhar essa escolha. Mas se quisermos algo que tenha durabilidade, temos de pagar um preço maior”, disse.
A quantidade de cadeiras foi calculada somente pelo número atual de vereadores. Porém, a partir de 2013, serão 21 parlamentares na cidade. “Para o próximo mandato faremos novos editais para construir os gabinetes novos”, afirmou o presidente.
REVOLTA
A decisão da Câmara não agradou alguns moradores da cidade, que acreditam que a compra das cadeiras é um gasto desnecessário.
Daniela Ongaro, gerente comercial de um restaurante, diz que o valor é muito alto. “Comprar cadeiras por esse preço, se existerem mesmo, é um absurdo. Deveriam fazer mas pelo povo e não para eles mesmos”, comentou.
COMPRA CANCELADA
A Câmara de Hortolândia fez licitação, no começo deste ano, para comprar móveis que totalizariam R$ 2,3 milhões, como cadeiras, sofás, mesas e armários, mas desistiu da compra depois que o TodoDia noticiou o caso e o MPE (Ministério Público Estadual) pediu informações sobre a aquisição. A poltrona mais cara custava R$ 3.650.
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