terça-feira, 18 de outubro de 2011

Atendimento odontológico a servidores municipais é suspenso

Fonte: Diário de Santa Bárbara

O serviço odontológico prestado a cerca de dois mil servidores municipais, da Prefeitura e do DAE-Departamento de Água e Esgoto, está suspenso desde a semana passada. A medida atende a determinação judicial por conta de uma ação civil pública que tramita na 1ª Vara Civil de Santa Bárbara d’ Oeste, para investigação de supostas irregularidades no contrato que foi formalizado em 2010 entre a Prefeitura e a empresa Bucal Help. O presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais, Walmir Alfredo da Silva, informou que mais de quatro mil pessoas, entre funcionários e dependentes, foram prejudicados. “O atendimento foi interrompido assim que a empresa recebeu a notificação da Justiça, mas vamos tentar reverter a situação na Justiça.”, Segundo ele, além dos servidores e seus dependentes, também são afetadas cerca de 10 famílias de funcionários que trabalham na empresa e os dentistas credenciados. A Bucal Help é uma rede que atende na região com várias unidades. Em Santa Bárbara , a empresa presta atendimento na sede do Sindicato e também em clínicas. Walmir Silva lembra que o atendimento odontológico era uma reivindicação da categoria constante na ata desde 2003. A Bucal iniciou atendimento em 2010 e instalou dois consultórios na sede do Sindicato. “Estamos conversando com a empresa para ver uma saída e não prejudicar o trabalhador com decisões que vem de cima para baixo”, disse. Segundo o presidente, medidas alternativas estão sendo estudadas enquanto a questão está na Justiça, para que as pessoas que vinham fazendo tratamento dentário não sejam ainda mais prejudicadas.
“O pior dessa situação é o que o trabalhador é sempre o prejudicado. Não temos nada com as picuinhas políticas. O trabalhador não pode ser prejudicado por conta de questões políticas. Daqui a pouco vão tirar também o cartão alimentação e outros benefícios já conquistados”, desabafou o sindicalista. Referindo-se à situação que levou a suspensão do atendimento, como o caso de suspeita de superfaturamento, ele disse que o sindicato vai começar a questionar também. “Vamos começar a questionar também, começando pelo preço da alimentação, por exemplo, porque temos várias reclamações e não há providências”, reclamou. Walmir Silva disse que o sindicato não é contra qualquer investigação quando se trata de erário público. “Somos a favor, mas que não sejam prejudicados os trabalhadores”, disse.

Nenhum comentário:

Postar um comentário