terça-feira, 20 de setembro de 2011

Região vai investir R$ 10,2 milhões

Fonte: Todo Dia
 
Dados e imagens da vigilância de ruas e avenidas terão controle centralizado na RMC
 
O Conselho de Desenvolvimento da RMC (Região Metropolitana de Campinas) aprovou ontem o manual da proposta de aplicação de recursos para instalação de câmeras de monitoramento integradas para vigilância de ruas e avenidas, na reunião mensal do grupo, em Itatiba. A proposta prevê a aplicação de R$ 10,2 milhões, com recursos do Fundocamp (Fundo de Desenvolvimento da RMC). Cada município poderá receber até R$ 600 mil. A ideia é interligar o monitoramento e a troca de informações para a identificação e localização, por exemplo, de veículos roubados. Nos primeiros sete meses deste ano, a RMC teve mais de um veículo furtado ou roubado a cada meia hora, conforme o TodoDia noticiou no dia 5, com base em dados da SSP (Secretaria Estadual de Segurança Pública).
O furto de veículos foi o tipo de crime que mais cresceu na região no mesmo período deste ano, em comparação com 2010 - alta de 21,6%, de acordo com a SSP.
A diretora-executiva da Agemcamp (Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas), Cristina Carrara, destacou que o projeto terá um dos maiores aportes financeiros já priorizados pelo Conselho. “O investimento é um importante passo para dotar os municípios de infraestrutura e melhoria na gestão da segurança pública para a redução dos índices de criminalidade na região”, disse.
CARTÃO SAÚDE
Na mesma reunião ficou definido que os prefeitos vão decidir, em outubro, sobre a criação de um cartão único para atendimento de pacientes na rede pública de saúde da região. O sistema será integrado ao SUS e deve agilizar o atendimento e direcionar os gastos do setor.
O prefeito de Monte Mor, Rodrigo Maia (PSDB), revelou que o novo sistema custará R$ 12 milhões e que já há promessa do Ministério da Saúde da liberação de R$ 3,5 milhões para a emissão dos cartões magnéticos. “Precisamos, ainda, mobilizar o Estado para a gestão do sistema”, disse. As opções são por meio da Agemcamp (Agência Metropolitana de Campinas) ou da DRS 7 (Diretoria Regional de Saúde). “Vamos definir quem vai fazer o quê e de que forma utilizaremos os recursos do Fundo de Desenvolvimento da RMC”, explicou Maia.
Segundo a diretora da DRS 7, Márcia Bevilacqua, a falta de controle e gerenciamento de dados da saúde fazem com que os municípios percam recursos dos governos estadual e federal.
COMO FUNCIONA
Cada morador da região terá um cartão. Com ele, as prefeituras vão poder detectar mais facilmente falhas na rede de saúde pública e, assim, direcionar os investimentos. Por exemplo: há usuários passam por diversos médicos até chegar ao especialista de seu problema, o que gera as filas de espera, tanto de consultas como para exames.
Com o cartão, será possível identificar desvios de pacientes e detectar onde ocorrem problemas e as causas.

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