Fonte: Todo Dia
Trem-bala que deverá ligar Campinas-São Paulo-Rio poderá custar
até R$ 50 bi, segundo a iniciativa privada.
O novo edital do TAV (Trem de Alta Velocidade) será disponibilizado para audiência pública em outubro, porém, a estimativa do governo é que o trem saia do papel só em 2019, três anos mais tarde que o prazo inicial. A informação foi dada pelo diretor-geral da ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestres), Bernardo Figueiredo, que participou da 17ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, em São Paulo. “Estamos concluindo até o início da próxima semana a última rodada de negociações para, a partir de outubro, colocar o edital em audiência pública, disponível para ajustes”, afirmou. Inicialmente, a previsão era que a audiência pública ocorresse em agosto. Segundo Figueiredo, a previsão é que o edital definitivo, que se refere à primeira fase da licitação, seja divulgado em novembro, e o leilão, no primeiro semestre de 2012. “Acreditamos que os grupos precisarão de quatro a seis meses para se organizarem. Mais pra seis do que pra quatro”, afirmou.
Na estimativa do governo, o empreendimento custará R$ 35 bilhões, mas a iniciativa privada calcula mais de R$ 50 bilhões.
O governo chegou a realizar em julho, após dois adiamentos, um leilão para a concessão do TAV, mas a iniciativa fracassou porque nenhuma empresa apresentou proposta. O governo anunciou então que adotará um novo modelo de licitação, em duas etapas: uma para selecionar a tecnologia a ser usada e quem cuidará da operação do trem, outra para escolher o responsável pela construção da ferrovia que ligará Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas.
PREVISÃO
A expectativa do governo é de que o trem-bala seja concluído em 2019, três anos após a última previsão, feita antes do leilão marcado para julho, que era 2016. Bernardo Figueiredo estima que os estudos de engenharia levarão entre um ano e um ano e meio para ficarem prontos.
O diretor anunciou que as obras serão divididas em pelo menos dez lotes. “Queremos a participação ampla de várias construtoras, inclusive de pequenas e do exterior”, disse. Ele também reafirmou que o governo assumirá a responsabilidade de pagar a conta, caso a demanda não seja suficiente para que o operador do TAV (vencedor da primeira fase da licitação) pague o arrendamento combinado pelo uso da infraestrutura (cobrado pelo vencedor da segunda fase), já que uma parte do valor do aluguel será fixa e outra dependerá do número de passageiros.
Segundo Figueiredo, concessionárias de rodovias como a CCR, a EcoRodovias e a Invepar estão interessadas no projeto, após um contato da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros com o Ministério dos Transportes.
No novo edital, a Etav - estatal criada para ser sócia do projeto - deve investir apenas R$ 3,4 bilhões, como previsto anteriormente. Mas o valor pode subir. “Se a iniciativa privada não se interessar pelo projeto nessa forma, trabalhamos com a hipótese de aumentar o valor da parte da Etav. O que não trabalhamos é com a hipótese de o projeto não sair”, disse Figueiredo.
Na estimativa do governo, o empreendimento custará R$ 35 bilhões, mas a iniciativa privada calcula mais de R$ 50 bilhões.
O governo chegou a realizar em julho, após dois adiamentos, um leilão para a concessão do TAV, mas a iniciativa fracassou porque nenhuma empresa apresentou proposta. O governo anunciou então que adotará um novo modelo de licitação, em duas etapas: uma para selecionar a tecnologia a ser usada e quem cuidará da operação do trem, outra para escolher o responsável pela construção da ferrovia que ligará Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas.
PREVISÃO
A expectativa do governo é de que o trem-bala seja concluído em 2019, três anos após a última previsão, feita antes do leilão marcado para julho, que era 2016. Bernardo Figueiredo estima que os estudos de engenharia levarão entre um ano e um ano e meio para ficarem prontos.
O diretor anunciou que as obras serão divididas em pelo menos dez lotes. “Queremos a participação ampla de várias construtoras, inclusive de pequenas e do exterior”, disse. Ele também reafirmou que o governo assumirá a responsabilidade de pagar a conta, caso a demanda não seja suficiente para que o operador do TAV (vencedor da primeira fase da licitação) pague o arrendamento combinado pelo uso da infraestrutura (cobrado pelo vencedor da segunda fase), já que uma parte do valor do aluguel será fixa e outra dependerá do número de passageiros.
Segundo Figueiredo, concessionárias de rodovias como a CCR, a EcoRodovias e a Invepar estão interessadas no projeto, após um contato da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros com o Ministério dos Transportes.
No novo edital, a Etav - estatal criada para ser sócia do projeto - deve investir apenas R$ 3,4 bilhões, como previsto anteriormente. Mas o valor pode subir. “Se a iniciativa privada não se interessar pelo projeto nessa forma, trabalhamos com a hipótese de aumentar o valor da parte da Etav. O que não trabalhamos é com a hipótese de o projeto não sair”, disse Figueiredo.
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