Fonte: Veja
Segundo relatório, queda representa mais de um milhão de vidas salvas
Fêmeas de mosquitos do gênero Anopheles são agentes transmissores da malária |
"No mundo todo houve uma redução da mortalidade de 38%, com mais de um milhão de vidas salvas desde o ano 2000", declarou a professora Awa Marie Coll-Seck, encarregada da associação. Fundada em 1998, a Roll Back Malaria lidera a ação coordenada contra a doença, cujo foco principal é a África Subsaariana. A África tem 80% dos casos e 90% das mortes causadas por malária.
"A Suazilândia reduziu os casos em 80%, a África do Sul já quase não tem casos e a Namíbia talvez tenha cem casos por ano", acrescentou Coll-Seck. "Mas não se deve diminuir os esforços", destacou.
Outro avanço foi a passagem "de 100 milhões de dólares no plano internacional em 2003 para a luta contra a malária para 1,5 bilhão de dólares em 2010, ou seja, um financiamento multiplicado por 15 em menos de dez anos", afirmou a encarregada.
Coll-Seck disse que a crise econômica atual causa preocupação e por isso deseja que países como Brasil, Índia e China se envolvam no financiamento.
Mosquiteiros impregnados com inseticida, pulverizações de inseticidas nos muros das casas e acesso a medicamentos fabricados a partir de uma combinação terapêutica baseada em artemisinina (CTA/ATC) formam parte das medidas preconizadas por esta associação.
O especialista disse que a prevenção é aplicável a mulheres grávidas, que são "muito vulneráveis, pois há quatro vezes mais malárias nas gestantes do que entre adultos da mesma idade".
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