Em
assembleia tumultuada os servidores rejeitaram por unanimidade a
proposta de 2,4% de aumento real mais o repasse da inflação (5,6%) feita
pelo pref. Mário Heins (PDT). Cerca de 60 servidores, incluindo
professores e funcionários do Dae, participaram da reunião e disseram
não. Após a votação houve bate-boca entre servidores e dirigentes do
sindicato. O advogado da entidade Alexandre Bonfim e o servidor do Dae
Nilton Costa trocaram empurrões e foram separados por guardas
municipais. O impasse surgiu quando os servidores questionaram o
sindicato a respeito do excesso de comissionados no governo. O
presidente da entidade Walmir Silva, informou que o resultado será
levado ao prefeito e uma reunião deve ser marcada para discutir uma nova
proposta.
Intimidação:
A maioria dos servidores presentes se sentiu intimidada e reclamou do
excesso de viaturas da Guarda Municipal que cercaram a sede do
sindicato. Antes do início da assembleia foram vistos pelo menos 12
veículos no local.
Comentário:
Sem alarde o sindicato agendou a assembleia e esperava aprovar a
proposta do prefeito. Porém, a presença de professores e funcionários do
Dae surpreendeu os sindicalistas. Como eram maioria conseguiram
convencer os demais a votar contra. Professores e servidores do Dae se
uniram e reivindicam 14% de aumento, o que dificilmente será conseguido.
A criação de um sindicato dos professores, ainda em trâmite, gerou a
queda de braço que impede qualquer tipo de acordo com a categoria.
Fonte: Novo Momento
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